quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

III Congresso Latinoamericano de Arteterapia


      III Congresso Latinoamericano de Arteterapia
IV Congresso do Mercosul de Arteterapia
I Congresso Lusobrasileiro de Arteterapia

Minas Gerais - Outo Preto



O uso terapêutico das artes remonta às mais antigas civilizações. A Arteterapia como profissão, é um campo relativamente novo. É uma área de interface que utiliza conhecimentos artísticos e psicológicos cuja fundamentação teórica possui bibliografia específica, assim como metodologia e aplicação. A capacitação para o exercício requer formação específica e consistente.

      A Arteterapia vem crescendo significativamente nas ultimas décadas. Pode ser aplicada nas áreas da saúde, educacional e social, em grupos ou individualmente. Por ser ótimo instrumento de trabalho com várias populações, a Arteterapia propicia melhor qualidade de vida, inclusive para indivíduos em risco sócio-econômico.

      No Brasil já contamos com mais de 1.900 trabalhos que demonstram a eficácia da Arteterapia no tratamento de portadores de sofrimento mental, drogadictos, população de rua, idosos asilados, moradores em creches, portadores de HIV, crianças e adultos com câncer e demais comprometimentos graves físicos e neurológicos, adolescentes com vulnerabilidade social, vítimas de violência, entre outros.

      A Arteterapia propicia o resgate da saúde e auxilia o sujeito a ser ativo, protagonista na construção de sua saúde física e psíquica. Contribui para a melhoria das condições de vida e saúde da população, visando o exercício da cidadania.

Público alvo:
      Arteterapeutas, Arteeducadores, Artistas Plásticos, Psicólogos, Terapeutas Ocupacionais, Professores, Médicos, Enfermeiros, Assistentes Sociais, Pedagogos, Atores, Estudantes Universitários e profissionais de outras áreas que tenham interesse em exercer, conhecer, experimentar e estudar a Arteterapia, contribuindo para o crescimento desta.

Inscrições antecipadas :
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Inscrições e Informações:
+55 (31) 3281-2941



FBB e cooperativa do Distrito Federal vão beneficiar casca do coco

FBB e cooperativa do Distrito Federal vão beneficiar casca do coco


O material, que leva de 10 a 12 anos para se decompor, pode ser reciclado e usado em peças de artesanato, manta contra erosão do solo e substrato para hortaliças
Foto: Divulgação
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Todos os dias, cerca de 30 toneladas de casca são jogadas nos aterros do DF

16/02/2011 -
As cascas de coco representam cerca de 80% do entulho das praias brasileiras e geram, nas grandes cidades, um amontoado de lixo que serve de moradia para o mosquito transmissor da dengue e outras doenças. Se jogado na natureza, o produto leva de 10 a 12 anos para se decompor. Os frutos chegam ao Distrito Federal, em sua maioria, dos Estados da Bahia, Pernambuco e Paraíba e cerca de 30 toneladas de casca são jogadas por dia nos aterros sanitários, causando estragos ao meio ambiente.
Diante deste cenário, a Fundação Banco do Brasil e a Cooperativa dos Trabalhadores em Coco do Distrito Federal - Coopercoco firmarão convênio com o objetivo de promover a melhoria da qualidade de vida dos associados, por meio do processamento da casca do coco verde. O convênio garantirá a eles mais trabalho e renda, além do cuidado com o meio ambiente e da contribuição para a sustentabilidade.
José Roberto Melo Machado, presidente da Cooperativa, trabalha há mais de oito anos com coco no DF e diz que o interesse pela reciclagem da casca surgiu depois de uma visita à exposição Ciência para a Vida, realizada pela Embrapa, que mostrava uma máquina trituradora da casca; uma prensa rotativa, que retira o líquido; e uma máquina classificadora, que faz a separação entre pó e fibra. Com a matéria prima, ele explica que é possível confeccionar xaxim, peças de artesanato, manta para prevenir a erosão no solo e, ainda, um substrato para hortaliças e jardinagens. A fibra seca pode, também, diminuir a temperatura do solo e auxiliar no cultivo de frutas.
Hoje a Cooperativa possui 32 associados - entre vendedores de coco ambulantes e quiosqueiros. Com a construção do galpão e montagem das máquinas, a meta é atingir 500 associados, ligados à cadeia produtiva do coco. "O projeto vai nos garantir mais segurança no trabalho, melhor renda e ainda vamos ajudar a melhorar o meio ambiente. Estou feliz, porque seremos referência para outros vendedores", disse o presidente.
Outras parcerias também foram firmadas: com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), na oferta de cursos para os cooperados; com o Instituto do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos do DF - Ibram; e com Central de Cooperativas de Materiais Recicláveis do Distrito Federal (Centcoop), para que durante a coleta do material reciclável, feita pelas cooperativas, também seja feito o recolhimento e o armazenamento correto das cascas do coco e entrega para a Coopercoco. Um convênio anterior foi firmado com a Fundação BB e já garantiu a compra de máquinas e equipamentos. O novo convênio garantirá a construção de um galpão de 375 m², na Fazenda Sucupira - Riacho Fundo I, e a criação de ecos pontos para coleta de cascas de coco verde, entre outros investimentos.

Por Dalva de Oliveira
Fonte: Fundação Banco do Brasil

Caatinga ganha recurso socioambiental para apoio a projetos

Caatinga ganha recurso socioambiental para apoio a projetos


Financiamento da CEF é voltado para manejo sustentável dos recursos naturais do bioma, que é o único genuinamente brasileiro
Foto: Divulgação/PAN BRASIL/MMA
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Desmatamento já atingiu quase 50% da área

16/02/2011
- A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, e a presidenta da Caixa Econômica Federal, Maria Fernanda Coelho, assinaram termo de compromisso com o objetivo de destinar recursos do Fundo Socioambiental da CAIXA para o financiamento de projetos voltados ao manejo sustentável dos recursos naturais na Caatinga, com ênfase naqueles que integram a cadeia de insumos da construção civil e que usam matéria-prima proveniente do bioma.
"Esse é o primeiro ato do Ano Internacional de Florestas e um momento histórico porque, além da Amazônia, começamos a investir em outros biomas. E a Caatinga vai nos surpreender com projetos inovadores", comemorou a ministra.
Agora, serão elaborados os editais para as ações de combate ao desmatamento e à desertificação, bem como para o financiamento dos pólos das indústrias de cerâmica e gesso, que fazem uso de recursos florestais (lenha e carvão). A expectativa é que, no segundo semestre de 2011, os projetos sejam contratados e a execução iniciada.
As etapas de seleção e apoio à qualificação técnica dos projetos a serem financiados pelo Fundo Socioambiental serão conduzidas pelo Fundo Nacional do Meio Ambiente, com base nos eixos temáticos prioritários para a implementação da Política Nacional do Meio Ambiente.
"O sertão sempre foi associado à seca, à miséria e à pobreza e será muito importante revertermos essa visão, mostrando ao Brasil a riqueza da biodiversidade da Caatinga e a possibilidade de desenvolvermos e mudar a condição de vida das pessoas com o uso sustentável dos recursos", disse a presidenta da CAIXA. A mesma parceria foi estabelecida para projetos de conservação no Cerrado, bioma que já conta com o financiamento de R$ 2,67 milhões do Fundo Socioambiental da CAIXA.
A caatinga é o único bioma genuinamente brasileiro, com 844 mil km² de área, que se espalha por vários estados do Nordeste e chega até ao norte de Minas Gerais. Seus recursos florestais, utilizados como lenha e carvão vegetal, por exemplo, representam a segunda principal fonte de energia da região e são consumidos, em boa parte, pela indústria da construção civil.
O uso indiscriminado desses recursos já levou ao desmatamento de 45% do bioma, o que contribui para o aumento da desertificação no Semiárido. Se os recursos florestais forem usados de forma sustentável, podem impulsionar o desenvolvimento econômico e socioambiental da região, evitar a desertificação e garantir a sobrevivência das populações sertanejas.

Fonte: Ministério do Meio Ambiente (Publicado em 10/02/2011)